Depois das boas prestações conseguidas no circuito de Barcelona em 2023, é com muita confiança que Miguel Oliveira se prepara para mais um fim de semana de competição no MotoGP, numa pista que conhece bem e na qual rodou bem bem novo.

Sexto na Sprint e quinto na corrida longa, o português da Trackhouse Racing recordou as lembranças positivas que tem da pista espanhola, ele que inclusivamente já venceu lá no MotoGP – em 2021:

– É sempre bom vir a Barcelona. É uma pista que faz parte dos meus primeiros dias de competição – corri sempre em Barcelona. Tenho uma boa memória aqui com a Aprilia do ano passado e espero poder fazer uma memória ainda mais memorável esta época. É uma pista bastante técnica; é preciso ter muita atenção à primeira chicane, pode-se perder muito tempo aí. Depois, há a secção rápida e as curvas duplas à direita no último sector.

A pista é também conhecida por ser uma das com mais baixa aderência do calendário e isso mereceu mesmo um comentário do português, que terá cuidado extra com a gestão dos pneus, como explicou: ‘Como é uma pista que não tem muita aderência, é sempre necessário gerir os pneus para ser competitivo até ao final do Grande Prémio. Estou muito confiante para Barcelona’.

No seu histórico no GP da Catalunha, no MotoGP, Miguel Oliveira conta com um 12.º no seu ano de estreia na categoria (2019), não concluiu a corrida no ano seguinte (2020), venceu no ano a seguir, foi nono em 2022 e o ano passado, como referido, foi sexto e quinto.

O conteúdo Miguel Oliveira de regresso a Barcelona, pista de boas recordações e onde quer continuar a ter momentos ‘memoráveis’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O MotoGP está prestes a arrancar mais uma vez e agora com o Circuito de Barcelona-Catalunha a acolher aquela que será a sexta prova do calendário. Este será o segundo ano em que o calendário terá duas corridas, com Aleix Espargaró a ser o grande vencedor da edição de estreia deste formato, vencendo as duas corridas de 2023.

De ano para ano a situação muda e houve muitos vencedores diferentes nos últimos cinco anos, com o único piloto a repetir o primeiro lugar a ser Fabio Quartararo (2020 e 2022) – excluindo a Sprint Race de 2023 – com Marc Márquez a vencer em 2019, Miguel Oliveira em 2021 e Aleix Espargaró na época passada.

Olhando para o que está a acontecer neste momento na classificação do campeonato, Jorge Martín lidera (129 pontos), ele que ainda está ansioso por colocar o seu nome entre os mais recentes vencedores, tal como Pecco Bagnaia (91 pontos), enquanto Marc Márquez (89 pontos) está à procura da sua primeira vitória da época em casa e regressar às vitórias.

Não devemos esquecer Enea Bastianini (89 pontos também) que está numa tendência crescente, nem Maverick Viñales (81 pontos), que já venceu esta época e esteve no ano passado duas vezes no pódio.

Quanto aos últimos vencedores, Fabio Quartararo não está a atravessar o melhor momento, nem a Yamaha, e é atualmente o 12.º com 25 pontos, enquanto Miguel Oliveira é o 14.º com 23.

Vencedor/pódio do GP da Catalunha, desde 2019 até agora:

2023

Corrida Sprint:
1.º: Aleix Espargaró (Aprilia Racing)
2.º: Maverick Viñales (Aprilia Racing)
3.º: Jorge Martín (Pramac Racing)

Main/Long Race:
1.º: Aleix Espargaró
2.º: Pecco Bagnaia (Ducati Lenovo Team)
3.º: Maverick Viñales

Pole position: Pecco Bagnaia

2022

Corrida:
1.º: Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha MotoGP)
2.º: Jorge Martín
3.º: Johann Zarco (Pramac Racing)

Pole position: Aleix Espargaró

2021

Corrida:
1.º Miguel Oliveira (Red Bull KTM Factory Racing)
2.º: Johann Zarco
3.º: Jack Miller (Ducati Lenovo Team)

Pole position: Fabio Quartararo

2020

Corrida:
1.º: Fabio Quartararo (Petronas Yamaha SRT)
2.º: Joan Mir (Team Suzuki Ecstar)
3.º: Álex Rins (Team Suzuki Ecstar)

Pole position: Fabio Quartararo

2019

Corrida:
1.º: Marc Márquez (Repsol Honda Team)
2.º: Fabio Quartararo
3.º: Danilo Petrucci (Ducati Lenovo Team)

Pole position: Fabio Quartararo

O conteúdo Os últimos vencedores do GP da Catalunha, com Miguel Oliveira na lista: Qual é a sua previsão para 2024? Este GP promete! aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A possível transição de Marc Marquez para a Prima Pramac Racing pode desempenhar um papel fundamental na continuação da parceria da equipa com a Ducati no MotoGP. A Pramac, uma equipa satélite essencial para a Ducati, tem contribuído significativamente para o sucesso do fabricante ao desenvolver jovens talentos e testar novas inovações. A chegada de Marquez reforçará esta relação devido à sua imensa experiência e ao seu historial comprovado.

Pontos-chave:
O impacto de Marquez:

Experiência e competência: A entrada de Marquez na Pramac traria uma experiência e competência sem paralelo, elevando potencialmente o desempenho e os resultados da equipa.
Patrocínio e visibilidade: A sua presença poderia atrair mais patrocínios e aumentar a visibilidade da equipa, reforçando a sua colaboração com a Ducati.

Estratégia da Ducati:

Desenvolvimento de talentos: A Ducati confia na Pramac para desenvolver jovens talentos e testar inovações, com a experiência de Marquez a acelerar este processo.
Vantagem estratégica: Uma forte parceria com a Pramac, reforçada por Marquez, assegura a vantagem estratégica contínua da Ducati no campeonato.

Dinâmica atual:

Papel fundamental: A Pramac tem sido fundamental para o sucesso da Ducati, fornecendo apoio e desenvolvimento cruciais.
Fator decisivo: A inclusão de Marquez pode ser decisiva para a decisão da Pramac de permanecer com a Ducati, garantindo o acesso a maquinaria e apoio de topo.

Cenários potenciais:
Marquez na Pramac:

Se Marquez se juntar à Pramac, isso poderá levar a um aumento significativo do desempenho e do prestígio da equipa. A colaboração pode resultar em ciclos de desenvolvimento mais agressivos e estratégias de corrida melhoradas, beneficiando ambas as partes.
Implicações para a Ducati:

Manter a Pramac como equipa satélite com Marquez a bordo asseguraria à Ducati manter a sua vantagem no desenvolvimento e teste de novas tecnologias.
Esta configuração permitiria à Ducati concentrar-se tanto no desempenho imediato como nas inovações a longo prazo, tirando partido do feedback e da experiência de Marquez.

Conclusão:
A potencial mudança de Marc Marquez para a Pramac Racing é um desenvolvimento crítico para a equipa e para a Ducati. A sua presença pode solidificar a posição da Pramac e garantir uma parceria sólida com a Ducati, prometendo um futuro emocionante para todos os envolvidos. À medida que as decisões se desenrolam, o panorama do MotoGP está pronto para mudanças significativas, com Marquez no centro desta manobra estratégica.

O conteúdo A eventual mudança de Marc Marquez para Pramac: A chave para assegurar o domínio da Ducati no MotoGP aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Martín falou recentemente para a Europa Press onde deu a sua opinião em relação ao seu desempenho até ao momento no campeonato do mundo de MotoGP comparando com o início da época passada onde mostrou menos consistência.

– Talvez no ano passado não tenha começado da melhor forma, mas a partir de meados do final de época fui super consistente, super rápido e mantive esse ritmo no início da época. Liderar é mais difícil do que estar atrás, porque tens muito mais pensamentos e muitas coisas a passar pela tua cabeça. Mas se conseguirmos separar as coisas e tentar andar depressa, é uma boa forma de raciocinar e de nos prepararmos para as corridas. É essa a minha mentalidade até ao final do ano. É melhor não pensar demasiado e ir corrida a corrida.

Acrescentou ainda, falando sobre o piloto sensação da grelha de MotoGP, Pedro Acosta, que tem sido uma grande surpresa para todos: ‘Ele é apenas mais um rival. Não se vê um rival como mais ou menos, apenas se espera para ver o que ele faz e competir contra todos. É mais um e é evidente que está a ir muito bem, vai ser um dos rivais mais fortes no futuro.’

O conteúdo ‘É apenas mais um rival;vai ser um dos rivais mais fortes no futuro’ Jorge Martín sobre Pedro Acosta aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Martín continua em grande forma e líder do campeonato do mundo de MotoGP. Depois de um grande desempenho no GP de Le Mans, o piloto espanhol ficou com uma vantagem de 38 pontos sobre Francesco Bagnaia.

Com tantos rumores a percorrerem o paddock de MotoGP sobre o mercado de pilotos para o ano de 2025 e a sua eventual ida para a equipa de fábrica da Ducati, Martín revela-se calmo sobre o seu futuro.

Em declarações para a Europa Press o piloto da Pramac Team Racing falou sobre o que pensa do seu futuro.

– Espero fechar o meu futuro em breve, durante estas próximas corridas. Não tenho mais nada a provar, o que fiz no ano passado e o que estou a fazer este ano numa equipa satélite é mais do que suficiente. Este ciclo (na Pramac) acabou e está na altura de ir para uma equipa de fábrica. Espero, e é o meu objetivo, ir para a Ducati de fábrica. Mas se não for, então será noutro lugar.

Acrescentou ainda sobre as opções que existem ainda em cima da mesa: ‘Sei que tenho boas opções e, onde quer que seja, vou sair-me bem. Estou a ganhar o meu caminho para a equipa de fábrica da Ducati, não há outra história, e estou confiante de que vou acabar por ser o companheiro de equipa do Pecco, mas o que não posso controlar… posso controlar fazer bons resultados, ganhar corridas. Se não tiver essa oportunidade, será porque não tem de acontecer.’

O piloto espanhol falou ainda dos rumores sobre a hipótese de correr como colega de equipa de Marc Márquez.

– Uma dupla Martin-Marc Márquez não existe neste momento, mas pode acontecer. Quem sabe se no futuro podemos ser parceiros, não seria mau.

O conteúdo ‘O meu objetivo, ir para a Ducati de fábrica;vou acabar por ser o companheiro de equipa do Pecco’ – Jorge Martín aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Francesco Bagnaia terminou o GP de Le Mans a uma distância de 38 pontos do seu rival, Jorge Martín. Com a chegada ao GP da Catalunha já este fim de semana, o piloto italiano terá de superar Martín se quiser encurtar a distância para o líder do campeonato.

Em declarações para a MotoSprint, o piloto da Ducati Lenovo Team falou sobre a abordagem que irá fazer durante o próximo fim de semana.

– Em primeiro lugar, terminar a corrida: como em França, há dois anos que não cruzo a linha de chegada. Em 2022 fui derrubado na primeira curva, no ano passado saltei na segunda, pelo menos espero fazer quatro curvas! Era outra pista onde estávamos muito rápidos no ano passado, íamos muito depressa. A corrida de domingo com o pneu médio provavelmente ter-nos-ia dado outra vitória, mas foi o que aconteceu.

Pecco revelou o seu agrado com o circuito: ‘É um circuito de que sempre gostei muito. Não é definitivamente o mais seguro do Campeonato do Mundo, devido ao asfalto. É por isso que é perigoso correr lá, mas é um dos circuitos mais bonitos e característicos.’

Acrescentou ainda sobre a competitividade deste ano e falou do seu maior rival: ‘É difícil. É um campeonato difícil, tantos pilotos estão a andar bem, tantas motos competitivas para ganhar, um pouco como nos últimos anos. Vai ser ainda mais complicado. De certeza que o Martin é o rival número um neste momento.’

O conteúdo Francesco Bagnaia inseguro em relação ao Circuito da Catalunha – ‘Não é definitivamente o mais seguro;é perigoso correr lá’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Maverick Viñales tem sido um dos pilotos que mais se tem destacada em 2024, mesmo já tendo vencido uma corrida este (em Austin). Com alguns a colocá-lo como candidato ao título, o piloto está em ascensão depois de um período difícil, há alguns anos, quando sua mentalmente não estava no seu melhor, mas agora admitiu estar mais forte que nunca.

O piloto da Aprilia Racing relembrou a passagem pela Yamaha onde foi constantemente criticado sobretudo nos últimos tempos com a fabricante, conforme citado no Motosan: ‘Na Áustria 2021 foi muito difícil, recebemos muitas críticas, sem razão, obviamente, porque nem todos estão lá para entender o que está a acontecer. Fui muito criticado por causa da minha cabeça, não sei o quê. No final como podem ver, me dão a moto, eu acelero chego à frente, não tenho mania nem problemas, nada, claro’.

Ao contrário de outros pilotos de MotoGP que confessaram recorrer a ajuda psicológica, o mesmo não aconteceu com o #12: ‘Não fui a nenhum psicólogo, não fui a nada. Sinceramente, eu sou… como diria, tento ser… como diria uma tribo antiga? Um guru, não, um feiticeiro de mim mesmo, tens de te conhecer’.

Tais momentos fizeram-no crescer, garante, e tornaram-no mais forte, com a Aprilia ao seu lado: ‘Toda esta experiência ajudou-me muito a conhecer-me e a conhecer onde estou. Retiramos coisas muito positivas de 2021 ou 2022, que superaram as negativas, mas de longe. Crescemos muito em apenas dois anos. Isso tem sido muito bom, tornou-me muito forte’.

O conteúdo Do quase abandono a ser considerado um «outsider» na luta pelo título de MotoGP: ‘Isso tornou-me muito forte’ – Maverick Viñales aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Lorenzo em declarações para o podcast “The Wild Project” falou sobre os fãs “tóxicos” que apanhou durante a sua carreira no MotoGP e contou alguns pormenores de histórias que o marcaram na altura.

– Eu queria parecer-me com estas personagens. Elas não me afectaram na pista, mas fora dela não é fácil. Um episódio foi quando fomos a uma discoteca e, se não gostassem de nós, diziam: ‘Lorenzo, és um chulo, és um chulo’ ou qualquer outra coisa. Afastávamo-nos deles, porque nunca nos diziam isso na cara, as pessoas não se aproximam de nós, são cobardes.

Acrescentou ainda sobre os fãs de Valentino Rossi: ‘Uma das coisas mais fortes que vivi foi em Valência, em 2015, quando ganhei o meu último campeonato do mundo. Ganhei a corrida, o Marquez foi o segundo e eu fui campeão do mundo. Das 100.000 pessoas em Valência, 60-70% eram amarelas, eram pelo Rossi. Chegámos ao ‘parc fermé’, tirámos os capacetes e a maioria do circuito estava a cantar por mim e pelo Márquez, os dois melhores pilotos do mundo, os espanhóis gostam deles. Depois, na celebração, lembro-me de estar na minha autocaravana com música e todos os meus amigos, os momentos mais bonitos da minha vida. Estávamos perto de um muro com uma vedação que impede as pessoas de fora de entrarem no paddock e havia um grupo de 20, 30 pessoas a insultar a minha mãe, a minha melhor amiga. Diziam: “Vocês roubaram-nos o Campeonato do Mundo”. Os espanhóis diziam: “Roubaste-nos o Campeonato do Mundo”. Como se o Rossi fosse o espanhol e nós os estrangeiros. É como se os jogadores do Real Madrid fossem ao Santiago Bernabéu e fossem assobiados.’

O conteúdo ‘Roubaram-nos o Campeonato do Mundo;Como se o Rossi fosse o espanhol’ – Jorge Lorenzo sobre os fãs de Rossi aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Lorenzo falou recentemente no podcast “The Wild Project” sobre como está a aproveitar a sua reforma do MotoGP.

Em declarações no podcast, o ex-piloto espanhol começou por falar da sua vida após o MotoGP.

– Não saio muito, mas quando saio, saio bem. Controlo a quantidade de álcool; o álcool pode dar-nos um pouco de felicidade. Mas se bebermos muito álcool regularmente, o efeito desaparece, por isso temos de o controlar. O álcool também é uma droga. Mas é permitido e eu tento não abusar dele, mas quando saio para festejar dá-nos uma certa felicidade

Acrescentou sobre o facto de ser mais conhecido na Indonésia do que em Espanha ou Itália: ‘Na Indonésia, conhecem-me melhor do que em Espanha e Itália. Lá, tanto a Yamaha como a Honda vendem mais de 4 milhões de scooters todos os anos e a imagem são os pilotos de MotoGP da Yamaha. Obrigavam-nos a ir lá duas ou três vezes por ano e aparecemos na televisão principal num anúncio com as scooters. Mas é claro que lá não somos vistos por 5 milhões de pessoas como em Espanha, que são 400 milhões, ou seja, na televisão principal somos vistos por 25 milhões de pessoas. Por isso, quando vou lá como turista a um centro comercial em Jacarta, 99% das pessoas conhecem-me, mesmo depois de 5 anos de reforma.’

O conteúdo ‘Na Indonésia, conhecem-me melhor do que em Espanha e Itália’ -Jorge Lorenzo aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A corrida de MotoGP em 2019 foi cheia de drama e teve um vencedor muito especial, ninguém menos que Marc Márquez, que em 2024 está a correr na categoria pela primeira temporada com as cores de outra marca e parece estar em ótima forma para conquistar a sua primeira vitória com a Ducati.

Em casa, o #93 promete ser um verdadeiro desafio para os restantes pilotos, pois está a tornar-se cada vez mais competitivo de fim de semana para fim de semana e agora dirige-se a uma pista que conhece muito bem e onde teve muito sucesso no passado.

Fique com esta pequena memória de 2019 e pergunte-se: iremos nós ver as mesmas imagens mais uma vez do antigo campeão mundial no pódio já este fim de semana? A resposta está mesmo ao virar da esquina…

Home sweet home

Throwing it back to @marcmarquez93's 2019 win in his backyard #CatalanGP pic.twitter.com/gaspZyulDY

— MotoGP (@MotoGP) May 20, 2024

O conteúdo Vídeo: Recorde a vitória de Marc Márquez na Catalunha em 2019; Pode o espanhol repetir a «graça» em 2024? aparece primeiro em Motorcycle Sports.