O Moto2 teve a sua última grande alteração do ponto de vista técnico com a introdução dos motores Triumph em 2019 – mais potentes – e nova eletrónica. Assim, as motos tornaram-se mais parecidas à do MotoGP.

Já o Moto3 permanece praticamente idêntico a quando foi criado em 2012, mesmo se os requisitos de experiência dos pilotos para participar mudaram – incluindo a nova idade mínima de 18 anos.

Luca Boscoscuro, proprietário da SpeedUp no Moto2, admitiu ao site GPOne.com que gostaria de ter motos mais potentes na classe intermédia, mas considera que o Moto3 é que precisa de uma grande mudança técnica:

– Gostaria de ter mais 30 a 40cv de potência, mas o regulamento que não está correto é o do Moto3. Agora, com a idade mínima fixada nos 18 anos, as motos são demasiado pequenas, os rapazes têm de crescer muito fisicamente. Naquela idade têm dois metros de altura, de facto treinam com motas de 600cc e depois competem com motos de 60cv, algo está errado.

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Fermín Aldeguer é um dos pilotos mais promissores do Moto2 neste momento e já tem garantido o contrato com a Ducati para subir ao MotoGP em 2025. No entanto, o ano não está a ser fácil para o piloto da SpeedUp/Boscoscuro.

Ao fim de cinco rondas, tem apenas uma vitória e um outro pódio, estando em terceiro do campeonato. Ainda não exibiu uma regularidade nas posições de topo e está a 26 pontos do líder, Sergio García (MT Helmets-MSi/Boscoscuro).

Questionado pelo site GPOne.com sobre o facto de pilotos talentosos terem passado pela sua equipa, Luca Boscoscuro salientou a importância do trabalho conjunto com o piloto, antes de falar do caso de Aldeguer em 2024:

– Isto é fundamental para fazer os resultados, se o piloto e a equipa trabalham bem, a moto então torna-se competitiva. O Fermín tem um potencial muito alto, habilidades fora do comum. Este ano ele ainda não entrou nessa engrenagem, ele não tem estado na parte sortuda da temporada. […]. Ele está a sair-se bem, mas o Moto2 é a categoria mais dura e quando não está tudo a 100 por cento é difícil estar sequer no top dez.

O conteúdo ‘Fermín Aldeguer tem habilidades fora do comum; este ano ainda não entrou nessa engrenagem’ – Luca Boscoscuro aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Ao longo dos anos, a SpeedUp/Boscoscuro foi crescendo no Mundial de Moto2 e agora é uma rival séria da Kalex. De facto, quatro dos cinco primeiros classificados do campeonato nesta altura são aqueles que têm motos do construtor italiano. Mas será que o MotoGP faz parte dos planos futuros?

O proprietário da equipa, Luca Boscoscuro, foi questionado pelo site GPOne.com sobre se essa ideia já foi pensada em algum momento. E, na resposta, admitiu que seria difícil concretizar as suas ambições se fosse para a classe rainha:

– É lógico que isso seria o topo, mas para dar tal salto precisas do básico, incluindo ao nível económico. Ir para lá só para participar não é a minha ambição, gostaria de lutar para acabar no top cinco e isso é muito mais complicado atualmente.

Por outro lado, Boscoscuro não ficou totalmente agradado com os regulamentos de 2027: ‘Na minha opinião, a redução de cilindrada é demasiado pequena. Acho que em 2027 os motores de 850 centímetros cúbicos já terão o desempenho dos 1.000cc. Do ponto de vista da aerodinâmica, é bom que eles eliminem os dispositivos de ajuste de altura, não esperava outra coisa. Estava a pensar em regulamentos mais restritos porque as motos agora são bonitas, mas são muito, muito velozes’.

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Apesar de estar lesionado, Arón Canet esteve na luta pelo pódio do GP de França de Moto2 quase até ao fim, embora tenha ficado em sexto. De facto, só na última volta perdeu as chances de ficar no top três.

A luta com Joe Roberts (OnlyFans American Racing Team/Kalex) resultou num toque na derradeira volta, que prejudicou o piloto da Fantic Racing – sendo que o americano conseguiu a ultrapassagem e chegou ao fim em quarto, sem penalização.

Isto apesar do contacto entre ambos naquela altura da corrida. Canet admitiu, citado pelo site Motosan.es, que a decisão da direção de corrida o deixou zangado, devido às regras que são ditas aos pilotos no início da época:

– Se estivéssemos noutra era, teria sido fantástico. Mas aqui, ao fim e ao cabo, também não sabes para onde o levar. Porque dizem que se tocares num piloto na última volta tens de devolver a posição. Já não sabes o que levar, que regra seguir. E claro que fiquei zangado. Entendo que pode ser uma situação de corrida, mas fiquei ainda mais zangado com a direção de corrida, porque são eles que te dizem na temporada que «não toques em ninguém na última volta, senão podemos penalizar-te».

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Há vários anos que o Mundial de Moto2 é dominado por motos Kalex, mas em especial desde 2023 que esse monopólio está a mudar. A Boscoscuro está cada vez mais competitiva e, de facto, neste início de época, é o pequeno fabricante italiano a ter a supremacia.

Depois de cinco rondas, Sergio García (MT Helmets-MSi/Boscoscuro) lidera o campeonato com 89 pontos, tendo já duas vitórias. Em segundo, com menos sete pontos, está Joe Roberts (OnlyFans American Racing Team)… que é o único da Kalex no top cinco do campeonato.

A Boscoscuro tem, pela primeira vez, uma equipa satélite, que é a estreante MT Helmets-MSi. E a equipa espanhola está a sair-se bem: além de ter García na liderança, tem Ai Ogura em quarto com um pódio somado no passado domingo em Le Mans. O japonês está em igualdade pontual com o terceiro classificado, Fermín Aldeguer (SpeedUp).

O espanhol, que tem a subida ao MotoGP garantida para 2025, está a 26 pontos do topo, não estando para já a confirmar o estatuto de claro favorito à conquista do título. Já o seu colega de equipa, Alonso López, está em quinto no campeonato e já tem uma vitória.

De facto, até agora só houve uma corrida que a Boscoscuro não ganhou em 2024: o GP de Portugal, em que prevaleceu Arón Canet numa Kalex com as cores da Fantic Racing. No campeonato de construtores, a Boscoscuro lidera com 113 pontos, mais 15 do que a Kalex, sendo a Forward terceira e última sem pontuar. A MT Helmets-MSi lidera por equipas com 152 pontos, contra os 117 da SpeedUp e os 111 da OnlyFans American Racing Team que fecha o pódio.

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Aí está, Sergio García venceu em grande estilo a corrida de Moto2 de hoje em Le Mans e tornou-se o novo líder do campeonato. Este resultado, aliado a um ótimo desempenho, é uma recompensa e resultado do trabalho realizado ao longo dos anos, acredita.

‘É incrível. A corrida foi super dura porque estava sempre a forçar na frente e a diferença não era muito grande por isso tive que continuar a forçar até às últimas voltas, mas estou super feliz’, começou por dizer em parque fechado o piloto da MT Helmets – MSI antes de dizer que, para alcançar tal resultado, teve que trabalhar muito durante muito tempo:

– Acho que é fruto do trabalho que venho fazendo há muitos anos. Vamos continuar assim e quero dedicar esta vitória ao meu pai.

O conteúdo ‘Tive que continuar a forçar até as últimas voltas; Esta vitória é o resultado de muitos anos de trabalho’ – Sergio García aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Sergio García dominou o GP de França em Le Mans! Desde o arranque que o piloto da MT Helmets – MSI passou para a frente da corrida e esteve, desde o primeiro momento na liderança e mesmo nos últimos segundos teve a confirmação de que o seu colega de equipa, Ai Ogura, o iria acompanhar no pódio, com o segundo lugar. Alonso López com dois erros no final quase deitou tudo a perder.

Tudo a postos para o arranque do GP da classe intermédia, com a primeira fila a ser composta por Arón Canet, Joe Roberts e Sergio García.

García teve um arranque tremendo e desde bem cedo começou a escapar à concorrência, com Roberts na perseguição e Manuel González na terceira posição depois de ganhar três lugares no começo. Alonso López era quarto e Albert Arenas quinto.

O autor da pole, Canet, era sétimo e o dono da volta mais rápida em pista enquanto García liderava os eventos com 0.916s com um par de voltas efetuadas. López entretanto bateu González e era o novo terceiro classificado, momentos antes de Barry Baltus cair.

Em crescendo estava Canet, já em quinto lugar e novamente com a volta mais rápida, em 1:35.818s e não demorou mesmo a ascender à quarta posição. González era quinto.

Zonta vd Goorbergh caiu na curva 8 mas manteve-se em pista, enquanto Canet uma vez mais ganhava um lugar e ascendeu assim a terceiro com uma manobra brilhante sobre López. Logo depois de forma inesperada González caiu na curva 14 quando seguia na quinta posição!

A luta pelo segundo lugar estava super intensa e com um protagonista em grande plano, adivinha quem? Nem mais: Canet era o novo segundo classificado.

It's aaaall going on

A fantastic battle for the podium places between Canet, @Joerobertsracer and @AlonsoLopez_21 #FrenchGP pic.twitter.com/MwuCIFi0Cu

— MotoGP (@MotoGP) May 12, 2024

García liderava mas via a sua diferença cair meio segundo no espaço de um par de voltas, de 1.9s para 1.4s.

Assim estava o top dez com a corrida a meio:

Diogo Moreira era mais uma baixa na corrida, com o brasileiro a abandonar com problemas na sua moto. García liderava com 1.788s sopbre Canet, com o #44 a ter por sua vez 1.382s sobre López.

Um pouco mais atrasados mas ainda a alimentar as esperanças de chegar aos lugares do pódio estavam Ai Ogura e Fermín Aldeguer:

Some new names come into play for the podium

Some potentially important overtakes from @AiOgura79 and @Aldeguer54 #FrenchGP pic.twitter.com/WsIixnxe4r

— MotoGP (@MotoGP) May 12, 2024

A corrida seguia a passos largos para o seu final mas haviam ainda sete voltas por correr. Assim estava o top dez, por esta ordem: García, Canet, López, Roberts, Ogura, Somkiat Chantra, Aldeguer, Albert Arenas, Tony Arbolino e Izan Guevara.

Xavier Artigas caiu e juntava-se assim a Baltus entre os pilotos que estavam de fora da corrida. Moreira, que havia parado com problemas na moto, voltou à ação e estava atrás de González que, apesar de também ter ido ao chão, continuou a sua batalha.

Nesta «Liga dos Últimos», Daniel Muñoz tinha uma volta de atraso, Zonta vd Goordergh duas, tal como González e Moreira tinha três.

Ogura continuava a sua subida na corrida e acabava de ultrapassar Roberts e chegar assim à quarta posição. Roberts estava matematicamente fora da liderança no campeonato, com esta a estar na posse provisoriamente, de García.

A intensidade que Canet colocou desde bem cedo em pista poderia ditar problemas e a verdade é que o #44 foi mesmo ultrapassado por López: Canet estava a ser mais lento do que o habitual, provavelmente devido a algum desgaste extra com os pneus e num instante a situação ficou ainda mais complicada.

López teve um erro e foi rápido demais e para retomar a trajetória ideal de corrida teve de travar e isso permitiu a reaproximação de Canet, Ogura e Roberts e Chamtra, que luta pelo segundo lugar, com duas voltas por correr.

López novamente, voltou a errar e Ogura não perdoou e ultrapassou, com a corrida a terminar logo depois e a MT Helmets – MSI a conseguir um 1-2!

García era o vencedor, Ogura segundo e López terceiro.

História ainda para a Boscoscuro, com três motos no top três. A Kalex, com 12 anos sempre a conseguir pódios, viu esse registo terminar hoje.

O conteúdo Sergio García destruiu concorrência em Le Mans, com a MT Helmets – MSI a conseguir o 1-2 aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Áron Canet, vindo da Q1 era o grande destaque da qualificação do Moto2 em Le Mans, com o piloto da Fantic Racing a garantir a pole position para a corrida de domingo.

Depois de Zonta vd Goorbergh, Áron Canet, Senna Agius e Izan Guevara garantirem o lugar na Q2, restava agora saber quem iriam ser o mais rápido nesta qualificação em Le Mans, na classe intermédia.

Alonso López e Filip Salac foram os primeiros a subir ao topo dos tempos, com sensivelmente metade dos pilotos ainda sem registar qualquer volta rápida.

Manuel González registou entretanto a melhor volta até ao momento em 1:35.453s, uma vantagem de 0.161s sobre López, com Guevara em terceiro.

A sessão estava sensivelmente a meio e como habitual os pilotos seguiram para a garagem das respetivas equipas a fim de se preparar para o ataque final aos tempos e à pole position. Tony Arbolino continuava sem mostrar um tempo competitivo, ao ser 17.º, ele que venceu o ano passado o GP no Moto2 em França.

Áron Canet entretanto passava para a frente da qualificação com pouco mais de dois minutos por correr, com Joe Roberts a chegar ao segundo tempo. 0.136s separavam os pilotos.

Fermín Aldeguer, 11.º, estava em dificuldades enquanto Sergio García chegava aos lugares da primeira fila, ao ser terceiro para já. Senna Agius, logo depois, caiu.

E era precisamente o espanhol, que em 2025 estará no MotoGP a estar ao ataque à pole mas algo aconteceu e o #54 perdeu muito tempo.

No final era Canet a garantir a pole position no Moto2, com Roberts e García a fazerem-lhe companhia na primeira fila da grelha. Muitos dos tempos conseguidos no final foram canceladas dada a bandeira amarela no circuito.

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Está completo o conjunto de 18 pilotos que vão participar na segunda qualificação do GP de França de Moto2. Zonta van den Goorbergh será um deles, ao ter liderado a Q1 em Le Mans.

A competir lesionado, Arón Canet (Fantic Racing/Kalex) não desistiu de tentar um lugar na discussão da pole position e esteve consistentemente entre os quatro mais velozes. Chegou mesmo a liderar a classificação com a sua segunda volta lançada.

No entanto, foi depois batido por van den Goorbergh (RW-Idrofoglia Racing GP/Kalex), que foi apenas 0,024s mais veloz. Senna Agius (Liqui Moly Husqvarna Intact GP/Kalex) fez o terceiro tempo, na frente de Izan Guevara.

O espanhol da CFMoto Inde Aspar garantiu o apuramento logo na sua segunda volta lançada, acabando em quarto com apenas 25 milésimos de avanço para Darryn Binder (Liqui Moly Husqvarna Intact GP/Kalex).

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Mais um recorde caiu esta manhã em Le Mans. Manuel González fez a volta mais rápida de sempre do Moto2 no circuito durante o segundo treino para o GP de França.

O primeiro a completar uma volta lançada foi Fermín Aldeguer (Folladore SpeedUp/Boscoscuro), mas ao fim das primeiras voltas da generalidade dos pilotos, a liderança era de González (QJMotor Gresini/Kalex).

O espanhol foi depois ultrapassado por Marcos Ramírez (OnlyFans American Racing Team/Kalex), que reforçou a liderança de seguida. No entanto, viria a ser batido por Sergio García (MT Helmets-MSi/Boscoscuro).

Este conseguiu suster a primeira posição durante quase 13 minutos, antes de González estabelece a volta recorde: 1m34,868s. Até ao fim, ninguém conseguiu bater o espanhol, que ficou 0,227s na frente de García.

O terceiro foi Jeremy Alcoba (Yamaha VR46 Master Camp Team/Kalex). Na luta pelo acesso direto à Q2, o último a consegui-lo foi Barry Baltus (RW-Idrofoglia Racing GP/Kalex) em 14.º, com 0,021s de avanço para o colega Zonta van der Goorbergh. Entre os outros pilotos que vão à Q1 está Arón Canet (Fantic Racing/Kalex), que já ganhou uma corrida este ano.

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