Este ano, Axel Bassani deu um novo rumo à carreira no Mundial de Superbike, saindo da Motocorsa Racing e da Ducati para rumar à equipa oficial da Kawasaki. Como qualquer adaptação a uma realidade nova, é necessário dar tempo de decorrer.

O empresário Alberto Vergani disse ao site GPOne.com que é um desafio que o piloto não teme, e no qual há a consciência por parte da Kawasaki do tipo de programa que é:

– Com o Axel há um projeto de crescimento almejado ao longo de dois anos com o objetivo de rapidamente adaptar a moto. É óbvio que ir de uma Ducati para uma Kawasaki não é fácil, mas ele é um piloto que não tem receio destes desafios. Nestas primeiras corridas, acho que ele mostrou crescimento, acabando já no top dez.

Apesar de reconhecer que nem sempre Bassani fez o máximo possível neste início de época, Vergani considera que a tarefa de adaptação é significativa: ‘Noutras situações, ele talvez pudesse ter feito mais, mas teve azar, mas todos na Kawasaki estão conscientes de que o Bassani está num projeto de crescimento sem pressas ou stress. Acho que o Bassani está a viver a sua primeira real temporada como profissional, na qual ele está a aprender várias dinâmicas novas, pelo que como resultado a Kawasaki é o desafio de que ele precisa’.

Nas três primeiras rondas, Bassani regista quatro resultados nos pontos, sendo o melhor o nono lugar na primeira corrida de Assen. Neste momento está na 16.ª posição do campeonato.

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Não é só no MotoGP que a Honda está a trabalhar para ter uma moto competitiva e sair da crise de resultados em que se encontra. Também no Mundial de Superbike passa pelo mesmo processo, mesmo se no campeonato de motos derivadas de produção tem uma moto mais competitiva.

Neste momento, há uma equipa secundária do construtor japonês – a Petronas MIE Racing Honda Team. No entanto, o nível de apoio prestado ainda não é o desejado, nem poderá ser enquanto não tiverem sido encontradas soluções para a CBR1000RR-R alcançar o nível pretendido.

José Escamez, gestor de equipa da HRC no WSBK, explicou ao site SPEEDWEEK.com: ‘É claro que os apoiamos. Assim que tivermos encontrado o caminho certo com as nossas motos, podemos apoiar mais uma equipa satélite. A Midori tem uma ótima equipa, é importante para nós darmos-lhe o nosso melhor. Infelizmente, ainda não estamos preparados. Quando tivermos resolvido os nossos problemas e melhorado a nossa moto, queremos enviar-lhes mais dos nossos desenvolvimentos. Mas como é suposto fazermos isso neste momento se nós mesmos não estamos preparados? Sabemos que nível podemos atingir, é para isso que estamos a trabalhar’.

Por outro lado, o responsável admitiu que gostaria de ter mais equipas satélite no WSBK: ‘O que é certo é que é importante apoiar a nossa equipa satélite, gostaríamos de ter várias. Infelizmente, esse não é o caso’.

Após três rondas, a Petronas MIE Racing Honda tem sete pontos somados, estando em 12.º lugar do campeonato. Já a Team HRC situa-se em décimo com 28 pontos.

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Terminaram esta tarde os testes do Mundial de Circuitos Feminino (WorldWCR) em Cremona. Ana Carrasco, campeã do mundo de Supersport 300 em 2018, foi a mais rápida, sendo a única a rodar no 1m41s.

Os tempos melhoraram na última tarde, e a espanhola da Evan Bros. Racing Yamaha Team completou a sua volta mais rápida em impressionantes 1m41,446s na sétima e última sessão. Roberta Ponziani (Yamaha Motoxracing) tinha liderado de manhã, mas desta feita ficou em segundo da tarde e do dia no geral a 0,675s de Carrasco.

O terceiro lugar foi de Sara Sánchez (511 Terra&Vita Racing Team), seguindo-se Beatriz Neila (Ampito Pata Prometeon Yamaha) e Adela Ourednickova (DafitMotoracing) que fechou o top cinco. Ambas trabalharam, durante este teste, com o chefe de mecânicos de Jonathan Rea no MotoGP, Andrew Pitt.

O WorldWCR volta agora à ação de 14 a 16 de junho, já na ronda inaugural em Misano. A primeira temporada da história do campeonato terá outras cinco provas, a última das quais em Aragão. Há também passagens por Donington Park, Portimão, Hungria e Cremona.

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As preparações para a temporada inaugural do novo Mundial de motociclismo feminino (WorldWCR) começaram esta quinta-feira em Cremona, continuando no dia de hoje.

Depois de um primeiro dia chuvoso, esta manhã o sol brilhou no traçado italiano, dando a oportunidade às pilotos de continuarem a adaptar-se às motos, pista, equipas e pneus.

A mais veloz foi Roberta Ponziani (Yamaha Motoxracing), que fez a primeira volta no circuito em 1m42s. Terminou com um tempo de 1m42,438s, batendo Ana Carrasco (Evan Bros. Racing Yamaha) por 0,606s. Em terceiro ficou Adela Ourednickova (DafitMotoracing) a 0,936s do topo.

O top cinco foi completado por Lucy Michel (TSL-Racing) e Sara Sánchez (511 Terra&Vita Racing Team), ambas já a mais de um segundo de Ponziani. Seguiu-se Beatriz Neila (Ampito Pata Prometeon Yamaha).

Os testes em Cremona continuam esta tarde, com 23 pilotos em ação.

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À medida que o Campeonato Mundial de Superbikes continua, as equipas e os pilotos já estão a trabalhar no que está por vir para 2025 e mais, com muitas equipas ainda sem terem os seus lugares fechados. É ainda de esperar algumas mudanças.

Pilotos procuram lugar na grelha

O maior nome sem acordo para a próxima temporada é o atual campeão Álvaro Bautista (Aruba.it Racing – Ducati), que optou por assinar um contrato de um ano na temporada passada. Ambos os pilotos da GYTR GRT Yamaha WorldSBK Team, Dominique Aegerter e Remy Gardner (GYTR GRT Yamaha WorldSBK Team), Tito Rabat (Kawasaki Puccetti Racing), Michael Ruben Rinaldi (Team Motocorsa Racing), Danilo Petrucci (Barni Spark Racing Team), Bradley Ray ( Yamaha Motoxracing WorldSBK Team), Philipp Oettl (GMT94 Yamaha) e Sam Lowes (ELF Marc VDS Racing Team) ainda não assinaram para o próximo ano. Alex Lowes (Kawasaki Racing Team WorldSBK) também está sem contrato, enquanto o companheiro de equipa Axel Bassani está com um contrato de vários anos – claro, no próximo ano, será a equipa Bimota by Kawasaki Racing Team. Garrett Gerloff (Bonovo Action BMW) revelou no ano passado que foi contratado para 2023 e 2024, então ele é assim mais um piloto livre para 2025. Noutras equipas, o contrato de Andrea Iannone (Team GoEleven) expira no final de 2024.

O que já se sabe

Iannone abordou os rumores sobre o seu futuro em Assen, ao afirmar: ‘Estou feliz por estarem a falar sobre isso. Sei que se estiver por cima, tenho muitas chances. O meu objetivo é estar em uma equipa de fábrica, mas veremos. Estou feliz porque depois de muito tempo senti muitas coisas e interesse de muitos fabricantes. Estou honrado. Penso que depois de Assen em Misano saberemos algo mais sobre isto’.

Alex Lowes também foi questionado sobre a temporada boba em Assen, e o #22 disse: ‘Eu realmente não sei, é muito cedo. Tal como vimos no MotoGP e nos anos anteriores nas Superbikes, tudo começa muito cedo. Temos uma pausa depois da ronda de Assen, então talvez haja mais novidades no intervalo. Da minha parte, ainda não sei’.

Na BMW, van der Mark respondeu aos rumores sobre o seu futuro, e esclareceu que a única coisa que quer, agora, é apresentar resultados. Quando questionado sobre os rumores que ligam Iannone à BMW, van der Mark simplesmente respondeu: ‘Preciso de bons resultados e isso torna tudo um pouco mais fácil’. Durante o FP1, o Diretor da BMW Motorrad Motorsport, Marc Bongers, falou sobre a sua escolha de pilotos de pilotos para 2025, recusando-se a dar quaisquer informações: ‘Estamos felizes com a forma como as coisas estão e é muito cedo para dizer seja o que for’.

Embora o seu futuro esteja garantido, Razgatlioglu foi questionado sobre quem ele queria como companheiro de equipa e declarou van der Mark como a sua preferência: ‘Estou feliz com Michael como companheiro de equipa e o ambiente na garagem é muito bom e trabalhamos bem juntos. Se a BMW me perguntar, é fácil dizer que Michael é um bom companheiro de equipa, um tipo porreiro e respeitoso; trabalhamos juntos na corrida e na Superpole’.

Gardner foi citado pelo Motorsport-Total.com onde disse que tem uma opção para 2025 de estar com a GRT Yamaha, enquanto Aegerter – no mesmo artigo – disse: ‘As condições devem ser adequadas’ para permanecer na equipa e que há ‘outras alternativas’ para o bicampeão mundial de SSP.

Fonte: WorldlSBK

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A temporada no Campeonato do Mundo de Superbike está a decorrer mas é tempo, lentamente, de alguns pilotos e equipas começarem a tomar decisões sobre o futuro e há alguns nomes em destaque, com algumas grandes novidades a serem anunciadas, espera-se, nas próximas semanas

Enquanto alguns pilotos já estão seguros para a próxima época, outros não estão no mesmo sítio e têm o seu futuro ainda por definir.

Quem tem um lugar garantido?

O ponto de partida mais fácil é saber quem já tem um contrato para 2025 no bolso. Nicolò Bulega (Aruba.it Racing – Ducati) está sob contrato para o próximo ano, assim como a dupla da Pata Prometeon Yamaha, Jonathan Rea e Andrea Locatelli. Na Team HRC, a renovação de Iker Lecuona e Xavi Vierge foi anunciada por dois anos, para cobrir as épocas de 2024 e 2025. Foi confirmado por Kenan Sofuoglu e Shaun Muir que o contrato de Toprak Razgatlioglu (ROKiT BMW Motorrad WorldSBK Team) abrange esta e a próxima época.

E que tal… Bautista?

O atual campeão do mundo é, de facto, um dos pilotos que ainda não decidiu se vai continuar a correr ou se vai retirar-se. O espanhol disse numa entrevista que: ‘Não tem nada em mente’, e que vai continuar a correr enquanto se diverte, mas não tem pressa em tomar uma decisão. No entanto, no seu encontro com os media na sexta-feira, Bautista fez uma declaração contraditória ao dizer que quer decidir em breve: ‘Se a direção de topo da Ducati me quiser, é sempre um prazer! Estou concentrado em correr com o meu melhor desempenho. Penso que vou tomar uma decisão em breve para mim e para a minha equipa’.

Grelha das Superbikes para 2025… com algumas vagas:

Aruba.it Racing – Ducati: Nicolò Bulega e mais um outro, para já desconhecido;
Pata Prometeon Yamaha: Jonathan Rea e Andrea Locatelli
Bimota by Kawasaki Racing Team: Axel Bassani e mais um outro, para já desconhecido;
Team HRC: Iker Lecuona e Xavi Vierge
Equipa ROKiT BMW Motorrad WorldSBK: Toprak Razgatlioglu e mais um outro, para já desconhecido;

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Álvaro Bautista regressou à Aruba.it Ducati no Mundial de Superbike pela segunda vez em 2022 e, desde então, tem dominado o campeonato. Atualmente está em fim de contrato e a sua continuidade é incerta – apesar de os resultados continuarem a aparecer.

Mesmo depois de um começo mais difícil com as novas regras introduzidas este ano relativas ao peso mínimo, o espanhol já parece estar adaptado e está na luta pelo topo. No entanto, com 39 anos de idade, já está numa fase final da carreira.

Em todo o caso, o empresário Alberto Vergani acredita que Bautista não vai sair de onde está: ‘Penso que o Álvaro irá continuar a competir com a Ducati no próximo ano, na equipa Aruba ele está tão confortável que ganhou dois Mundiais. Além da equipa, ele tem uma ótima relação com o Stefano Cecconi e o Serafino Foti, como resultado não lhe falta nada’, disse ao site GPOne.com.

Sobre a questão da idade, o italiano desvalorizou: ‘O relógio está a contar para ele também, mas o Álvaro é um piloto que treina muito para se manter numa condição física de topo, e o estado de forma dele está aí para todos verem’.

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A BMW Motorrad está a reestruturar-se e, a partir de 1 de junho, terá Sven Blusch como novo diretor de corridas – sucedendo a Marc Bongers no cargo. No entanto, o líder do construtor no Mundial de Superbike não vai perder importância, mas sim focar-se no objetivo que é alcançar os títulos naquele campeonato.

Quanto a Blusch, ficará encarregue dos programas desportivos no geral, incluindo avaliar a expansão das atividades… quando a BMW é apontada como um possível novo construtor no MotoGP a partir de 2027. Esta não é a única alteração recente na estrutura: em novembro passado, Markus Flasch tornou-se diretor da BMW Motorrad, sucedendo a Markus Schramm.

E, em declarações ao site SPEEDWEEK.com, Flasch esclareceu a situação de Bongers, assegurando que não é uma demissão ou despromoção: ‘O Marc Bongers não é nem foi substituído, ele está no lugar muito firme. Ele está a fazer um ótimo trabalho no WSBK. O que fazemos é reforçar a equipa, com alguém que toma conta do trabalho estratégico fora do WSBK. Não o despromovemos. Estamos a considerar se podemos tornar o nosso programa no desporto motorizado maior na Motorrad. Isto não é só no MotoGP, pode ser noutros formatos onde nos possamos envolver. Faz sentido que resolver isso é algo que não fazes de lado quando estás a tentar tornar-te campeão do mundo no WSBK’.

O responsável realçou depois: ‘Eu disse que é um dever termos sucesso no WSBK. Temos o melhor e mais veloz piloto [Toprak Razgatlioglu] e fizemos um grande progresso em termos de tecnologia. O Marc toma conta de sermos campeões mundiais. O Sven Blusch irá tomar conta da estratégia a longo termo e ver onde a jornada depois de um título mundial no WSBK o leva’.

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Esta semana foi anunciado o novo regulamento do MotoGP para 2027, que pressupõe uma diminuição do rendimento das motos em prol da segurança e do espetáculo nas corridas. Mas com isso a FIM não vai arriscar diluir a diferença de desempenho entre a categoria rainha e o MotoGP.

A garantia foi deixada pelo presidente Jorge Viegas numa conferência de imprensa, já que também existirão novas regras para o WSBK: ‘É óbvio que queremos ter o MotoGP no topo e as Superbike eram supostas serem motos de série com algumas mudanças, e também começámos a trabalhar há dois anos em mudar os regulamentos nas Superbike. Algumas coisas acontecerão muito em breve, mas de uma maneira a manter uma distância entre o MotoGP e as Superbike obviamente’.

O dirigente disse depois: ‘Estamos a falar com todos os construtores – sabem que temos ainda mais construtores nas Superbike do que no MotoGP. Mas é também um ótimo trabalho a ser feito e uma solução consensual’.

Segundo Viegas, o Campeonato Britânico de Superbike (BSB) está a ser usado como laboratório das novas regras, que deverão ficar definidas em 2026: ‘Estamos a trabalhar também na nova geração para as ex-Supersport 300 e estamos a usar um bocado o campeonato britânico como teste para ver como estas novas regras se aplicam, mas espero que em 2026 a nova geração esteja ativa e definida’.

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Álvaro Bautista cumpre o seu último ano de contrato com a Aruba.it Ducati no Mundial de Superbike. Depois de dois títulos, sendo totalmente possível o terceiro, especula-se sobre o que poderá ser o futuro do piloto.

Haverá uma renovação, um contrato com outra equipa ou o fim de carreira? As possibilidades estão em cima da mesa neste momento, enquanto não há nada oficialmente anunciado ou assinado.

Mas, para Danilo Petrucci, há quase uma certeza – Bautista não se irá reformar já. O italiano da Barni Spark Racing Team, equipa cliente da Ducati, afirmou ao site GPOne.com:

– Na minha opinião, o Álvaro não vai sair. Ele ainda está apto, ele faz o que gosta e não pesa nele. Ele também encontrou o método dele que o faz sentir bem, considerando que ele tem uma família que o apoia e toda a equipa dele. Ele ainda é competitivo em pista hoje.

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